13 novembro 2006



Porque…

Porque as lágrimas que saem do meu corpo
não são meras gotas de agua…
São expressão de um misto
de alegrias e tristezas que no meu corpo se instalaram…

Porque os gritos de prazer que saíram do meu corpo…
não foram meros gritos…
Foram expressões de uma extrema felicidade de um momento…
momento esse que passou…

Porque as palavras que saem do me meu corpo
não são meros desabafos…
São sentimentos, angustias, alegrias…
Alegrias que ficam…tristezas que chegam…

09 julho 2006



Num café…

Numa mesa de café ali estamos…
Parados, somente a olhar um para o outro…
Pedimos dois cafés…que acabam por gelar…
Estamos presos…de movimentos…de palavras…

Junto a tua mão a minha…
Sem nunca desviar o olhar…
Aperto-a com força…

Tenho medo de te perder…
Passado horas de ali estarmos…
O silêncio acaba…e em sintonia…
Dizemos…AMO-TE

Todo o silêncio volta…
Mas agora estamos os dois num sonho…
Estamos juntos naquele que e o nosso sonho…
Estamos juntos e assim quero ficar para sempre…


04 julho 2006

É a escrever....



É a escrever que encontro alguma paz...
Paz, neste tormento sem fim...
Tormento de medos, frustrações... inquietações
Estou cada vez com menos forças para lutar...

A cada dia que passa a vontade de viver e menor...
Viver num corpo sem alma não e viver...
Andar sem direção , olhar sem olhar para nada...
Chega...isto doi...não quero mais...

Perdi as forças...a vida corre e eu parei...
Parei agarrada ao nada que sou...
Parei e não consigo andar...
Os medos prendem-me os movimentos...

Adorava partir a descobertada vida...
Mas tenho medos que me empuram...
para aquele buraco fundo ao qual chamam trevas...
Quero ver o Sol...quero sentir o amor...mas...não sei...

30 junho 2006

Poema a ninguem...


Amo alguém...mas não sei quem...
Amo porque não sei estar sem amar...
Amo com tanta força que nem eu sei...
Amo mas não se quem...

Amo e digo isto bem alto...
Amo tudo e não amo ninguém...
Amo e sofro...não existe um sem o outro...
Amo tudo e sofro por não ter nada...

Sofro porque amo o vazio!
Sofro prrque o fazio mata-me
Sofro porque desejo a morte...
Sofro porque desejo amar alguém...

Sofro e não quero mais sofrer!
Sofro poruqe doi amar ninguém...
Sofro por não ter nada...
Sofro porque te amo e não sei!

19 junho 2006


Estou sentada num banco de jardim...
Olho em volta...não te vejo...
Acho que seguiste o teu caminho...
E esse caminho passa ao lado do meu...

Estou sentada num banco de jardim...
À minha volta crianças brincam felizes...
Imagino como seria tudo mais fácil...
se fossemos apenas crianças a brincar...

Estou sentada num banco de jardim...
Olho para aquela flor...ela lembra-me o nosso amor...
Flor essa que acaba de ser pisada...
e fica ali morta...ela lembra-me o nosso amor...

Estou sentada num banco de jardim...
A vida passou por mim...e nem dei conta...
Sentada neste banco de jardim...
A vida passa...o amor morre...e eu sobrevivo...


Indiferente, acendes mais um cigarro...
Este silencio está a atormentar-me...
Tu ai sentado agarrado a um cigarro...olhar distante...
Eu aqui...a olhar para ti...
Faltam-me as palavras para descrever o que sinto por ti...

Este silêncio ensurdecedor continua...
Agora sou eu que acendo um cigarro...
Finalmente os nossos olhos cruzam-se...
e assim ficamos...imóveis...
o cigarro queima sem eu dar conta...

Aproximas-te de mim...
Convidas-me para ir ver o mar...
Não digo nada...mas vou...flutuando...
Pões o teu braço sobre o mim...
Agora sei que ninguém me fará mal...

Chegamos a praia...está linda!
Quebras o silencio com um quero-te...
Continuo sem palavras...e tudo tão estranho...
Quando menos espero...beijas-me
Um beijo único...O beijo...
E assim ficamos pela eternidade...

14 junho 2006

Never knew, I could feel like this
Like I've never seen the sky before
Want to vanish inside your kiss
Everyday I love you more and more
Listen to my heart
Can you hear it sing
Telling me to give you everything
Seasons may change, winter to spring
But I love you until the end of time
Come what may
Come what may
I will love you until my dying day

Suddenly the world seems such a perfect place
Suddenly it moves with such a perfect grace
Suddenly my life doesn't seem such a waste
It all revolves around you
And there's no mountain too high
no river too wide
Sing out this song and I'll be there by your side
Storm clouds may gather, stars may collide
But I love until the end of time

Come what may
Come what may
I will love you until my dying day

08 junho 2006

Andava sozinha na praia...
Em busca de paz para o meu coração
Olhava para a lua e pensava...
Como será viver ai?

Quando por momentos baixei a cabeça...
Vi no horizonte um ser sentado...
sentado e com um livro na mão...
Aproximei-me sem lhe tocar...

Olhou-me nos olhos e vi que eras tu!
Perguntei-te o que fazias ali?!
Sozinho e agarrado a um livro?!?
Respondes-te me: a tua espera!

Fiquei sem saber o que fazer e o que dizer...
Peguei no livro...fique espantada...
Todas aquelas folhas estavam brancas, virgens...
Disseste-me: Queres escreve-lo comigo?

Continuei imóvel ali a olhar para ti!
Pegas-te na minha mão...
Beijas-te a e disseste Quero-te!
O silêncio caiu ali então!

Eu porque não sabia o que dizer
tu porque esperavas um resposta!
Quebrei aquele silêncio com um beijo...
O beijo mais maravilhoso que já tive!

Agora sei que estamos juntos...
a escrever cada linha daquele livro...
Aquela praia, a areia, o mar e até a lua
São cúmplices do nosso amor...

Ai dói! Acordei, não, não quero!
Quero voltar a dormir, voltar a amar
voltar a praia voltar aos teus abraços!
Quero-te tanto ou mais ainda como naquele sonho...

07 junho 2006

beijo a rosa pensando que te beijo a ti...
ela é tão suave que me deixo levar...
Mas derrepente um espinho rasga-me o coração...
e agora sei que o amor é somente dor...

06 junho 2006

deixei-me levar pelos teus encantos...dei-te o meu coração e agora estou só...A cada dia que passa acredito que este é o meu eterno destino...
Acendi a vontade de escrever. É como o cigarro que não fumo na estação de comboio. Pedi-te isqueiro e tu, algures perdido nos confins deste mundo que eu inventei, para dançarmos a tempestade e a chuva, estendeste-me a mão. Agora sei que acabamos por não dançar e o fim esta historia foi redigido no banco do comboio que passou. Mas eu continuo aqui e a solidão consola me. Andei em vão, na tenta tive de (re) encontrar no areal das emoções, mas ai já tu tinhas escrito a fogo o caminho da ausência. E começou a nevar sobre mim. Procurei-te na multiplicidade da razão, encontrando enfim as premissas da nossa união e a tua sombra -a ideia tão simples, na errónea, que eu tinha de ti. Vasculhei as memórias daquilo que aconteceu e que eu gostaria que tivesse acontecido, mas também aí te perdi. E então resolvi fugir. Ocultei-me na tua imagem e fiz-me sombra da tua essência. Errei pelo sonho fora, contigo, e assim consegui ser feliz.
O cigarro que nunca fumei apagou-se, e eu voltei para a vida que era minha. Foste uma ilusão que eu engendrei para suportar o frio da estação, mas o comboio chegou e tu deixaste e existir. Sorrio ao vento que fica para trás, que te leva com ele nas paisagens em movimento. Foi um instante inefável mas imitado, dessa outra incerteza que é a Vida, eu continuo o meu caminho. A face rubra deste calor metálico esconde-me, cada vez mais, do frio que nasce lá fora. A ausência de ti instala-se mas eu não a sinto. Afinal sempre fomos fantasmas da multidão.

05 junho 2006

O sonho

A noite caiu aqui e agora
Um frio apoderou-se do meu corpo
Fiquei gelada e com medo...

Mas derrepente apareceste tu
Com o teu sorriso, com a tua voz suave
dizendo para não ter medo
porque tu estavas ali para me proteger

Acreditei, deixei-me levar...
perdi-me num misto de
beijos doces e abraços fortes

Derrepente fez-se dia e percebi
Que toda aquela noite
Não tinha passado de um sonho
Que encontrara agora o seu fim!
A noite cai sobre mim
E lá no lato uma lua
Linda cheia e brilhante
Olha para mim, forte!

Forte, já não consigos ser
Perdi as forças a buscar-te
Mas ganhei coragem para
Continuar a lutar por ti!

Na noite...a lua foge
Ali fiquei eu naquela noite
mais escura que o breu
Numa noite em que todo se deu

Sim , fui tua, foste meu
Num rolar de emoções
ficamos unidos, eramos um
E de um momento para o outro
fiquei novamosnte só

Nesta noite em que
tudo se deu...
o meu coração partiu
e a minha alma morreu.

01 junho 2006












Xiu, nao digas mais nada
Fecha os olhos e deixa-te levar
Levar , por um mundo de paz e
alegria e onde so o amor reina

Vem e junta-te a mim
Que o calor do nosso beijo
É tão forte que consegue
destruir o mal!

Ouve o cantar do pássaros
Escuta o som da Liberdade
Vem e ouve o meu coraçao
A bater por ti...

Deixa tudo o que te rodeia
E ouve o meu coração
A dizer que és tu quem eu quero
E que o nosso amor é tão forte
Que consegue mudar o mundo!











a lua...vista plo meu olhar...olhar que está distante mas ao mesmo tempo tao perto...














na imensidao da noite fico assim...porque falta algo..sim tu...

o amor pode de facto ser eterno...nao havendo morte que o separe....

a história de uma menina irritada com o mundo....

Nao me comovo.Sinto os olhos tão ressequidos como a alma.
Não me convenço.Sinto a cabeça tão embrulhada como o estômago.

Um pé molhado não se lembrou que o chão ainda ão estava seco.Senta-se à frente da televisão, só porque não há mais nada para fazer. Ou talvez haja, mas não quer ter de aturar as suas preocupações nesse momento.
Pessoas a abanar insistentemente a zona pélvica em trejes ridiculamente brilhantes.

Muda de canal.

Todas incrivelmente satisfeitas com o novo detergente de lavar a louça/creme de barbear/carro/pastilhas de acção contra o mau-hálito.
Qualquer um destes produtos a transporta irrevogavelmente para um lugar mágico, maravilhoso, tornando-as inegavelmente mais atraentes.

Muda de canal.

Música irritante, com demasiadas repetições do referão. E mais imagens de corpos a abanar no meio as ondas do mar, por trás uma ficha técnica que passa a velocidade da luz.

Muda de canal.

Alguem refere a verdade entre-dentes perate uma plateia de zombies, que acena afirmatiuvamente. Há outro lá atrás carrega um cartaz one se lê "aplausos" a vermelho.Eles aplaudem.

Mua de canal.

Verdaes mastigadas e digeridas. Já ouvidas ou lidas em algum lado. Acertam-lhe em cheio, bem no meio da cara, aspergidas em golfaas directamente no ecrã.

Doí.
Não acredita nelas, e assim, ali está!
Muda de canal.
Muda de corpo.
Muda de alma.
Muda de vida.
Acorda!


E foi depois disto que a menina pequena irritada com o mundo se levantou do sofá e se arrastou até ao quarto, onde dormira por mais de 100 anos.Tranquilamente...